Opinião
O leitor do CaféPoint Eduardo Lana da Cruz, produtor de café em Serra do Salitre, Minas Gerais, enviou um comentário ao artigo "Não existe remédio sem efeitos colaterais", dando sua opinião acerca da intervenção do Estado no socorro à crise da cafeicultura e parabenizando os autores, Maria Sylvia Macchione Saes e Bruno Varella Mirando, por debaterem o assunto. Abaixo, leia a carta na íntegra:
"Parabéns Sylvia e Bruno,
O que você e Bruno comentam nestes últimos dois artigos de grande repercussão, vem ao encontro de tudo o que sempre pensei sobre cafeicultura, e qualquer outra atividade. Não é função do Estado favorecer esta ou aquela classe que se encontra em momentos de dificuldades. É claro que qualquer atividade conta com suas linhas de crédito e financiamento, para incentivar o desenvolvimento econômico de qualquer país.
E é nesse ponto que quero chegar: as linhas para se trabalhar na cafeicultura estão aí: os RO's, o Funcafé, as linhas de investimentos, Moderinfra, Finames, e ao meu ver é o que basta, pois querendo ou não, a atividade agropecuária é como qualquer outra atividade comercial, há concorrência sim e pesada. Ou um cafeicultor da Bahia não é um concorrente direto de um cafeicultor da Zona da Mata Mineira? Claro que é.
Então, onde há concorrência, tem que existir o mérito. Se há pessoas que mesmo em meio a mais esta crise da cafeicultura conseguem sobreviver devido as suas capacidades administrativas, por que puni-las, ajudando cafeicultores ineficientes, e que vivem escorados nas costas do governo?
Sabemos nós, cafeicultores sérios, e que somos a maioria, que estes cafeicultores endividados são sempre os mesmos. Com tudo isso, a cafeicultura brasileira continuará capengando para todo o sempre."
"Parabéns Sylvia e Bruno,
O que você e Bruno comentam nestes últimos dois artigos de grande repercussão, vem ao encontro de tudo o que sempre pensei sobre cafeicultura, e qualquer outra atividade. Não é função do Estado favorecer esta ou aquela classe que se encontra em momentos de dificuldades. É claro que qualquer atividade conta com suas linhas de crédito e financiamento, para incentivar o desenvolvimento econômico de qualquer país.
E é nesse ponto que quero chegar: as linhas para se trabalhar na cafeicultura estão aí: os RO's, o Funcafé, as linhas de investimentos, Moderinfra, Finames, e ao meu ver é o que basta, pois querendo ou não, a atividade agropecuária é como qualquer outra atividade comercial, há concorrência sim e pesada. Ou um cafeicultor da Bahia não é um concorrente direto de um cafeicultor da Zona da Mata Mineira? Claro que é.
Então, onde há concorrência, tem que existir o mérito. Se há pessoas que mesmo em meio a mais esta crise da cafeicultura conseguem sobreviver devido as suas capacidades administrativas, por que puni-las, ajudando cafeicultores ineficientes, e que vivem escorados nas costas do governo?
Sabemos nós, cafeicultores sérios, e que somos a maioria, que estes cafeicultores endividados são sempre os mesmos. Com tudo isso, a cafeicultura brasileira continuará capengando para todo o sempre."
Postado por ODEMIR CAPELLO
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