A Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná - Acenpp - está apta a credenciar propriedades rurais como parceiras de negócio para a comercialização de café com o selo do Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C). Auditadas pela SKG/Vaering Corporation Certifications Services, de Santos (SP), não foram encontradas não-conformidades às dez Práticas Inaceitáveis descritas pelo Código, tanto na Unidade 4C (Acenpp) quanto nos parceiros de negócio amostrados. A classificação global (econômica, social e ambiental) foi de amarelo médio para a Acenpp.
Os verificadores Soren Knudsen e Cristina Rocha Barletta, da SKG/Vaering, estiveram na região no período de 26 a 31 de agosto deste ano, quando entrevistaram diretores e técnicos da Acenpp e vistoriaram as propriedades de seis produtores associados - Luiz Roberto Saldanha Rodrigues (Jacarezinho), Manoel Ugocioni e Jorge Yooki Ito (Carlópolis), Antonio Carlos Almeida Fraiz, Ronaldo Figueiredo, e Ayres Antoninho Gallina (Abatiá) -, selecionados entre os 116 que fazem parte do projeto.
A seleção das propriedades foi feita por amostragem, definida através de fórmula própria, tendo como base o número de produtores parceiros da Acenpp e de sacas de café produzidas, bem como a quantidade de fazendas e tamanho das propriedades. Os verificadores da SKG/Vaering visitaram ainda uma unidade beneficiadora e um armazém, e um sindicato de trabalhadores rurais.
Segundo o laudo dos verificadores, “foi evidente o comprometimento demonstrado por todas as partes interessadas na Acenpp e produtores em relação ao atendimento de todas as exigências do Código. Esta motivação é fundamental para o sucesso e a perpetuação do Programa”.
Destacou-se no relatório da SKG/Vaering a valorização das práticas para assegurar a qualidade do café utilizando o padrão SCAA (Specialty Coffee Association of America) como maneira de garantia de mercado, o profissionalismo da entidade gestora e dos sócios do negócio, a infraestrutura de beneficiamento e armazenamento, e a assistência técnica disponível (Sebrae e Emater) com experiência em projetos de café no norte do Paraná para trabalhar juntamente com a Acenpp.
O grupo de produtores inscritos no 4C da Acenpp produz um volume de café estimado em 56 mil sacas. A produtividade média é de 20 sacas/ha. As propriedades possuem, em média, 25 hectares, gerando 516 empregos permanentes e 1.348 temporários.
Andrea Vaz, consultora Sebrae/Acenpp, informou que a recomendação da SKG/Vaering é no sentido de que as boas práticas de gestão e mecanismos de controle sejam implementados pela Unidade Gestora 4C por meio de um corpo técnico. A verificação direta e o constante acompanhamento por parte deste corpo técnico junto aos parceiros de negócios assegurará o cumprimento das exigências do Código, melhorando continuamente o desempenho econômico, social e ambiental de toda a unidade. Segundo Andrea, uma nova verificação por parte da SKG/Vaering será efetuada em três anos. “Nesse período a administração da Unidade deverá dar atenção especial ao cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis, dos quais se destacam a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura (NR31), Lei Ambiental Federal (Código Florestal – Lei 4771/65), Estadual e Municipais”, destaca a consultora. A Acenpp ficará responsável ainda de enviar relatórios anuais descrevendo as ações desenvolvidas pelos parceiros de negócios na busca pela melhoria contínua dos procedimentos.
Segundo avaliação da SKG/Vaering, os principais pontos a serem melhorados referem-se à água potável, equipamentos de segurança no trabalho e saúde dos trabalhadores, e análise foliar que comprove a fertilização adequada.
O Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C) tem por objetivo atestar que a propriedade rural certificada está em conformidade com as exigências do mercado mundial. Por se tratar de uma certificação simplificada e menos onerosa, foi escolhida pela Acenpp para ser implantada nas propriedades de seus associados (parceiros de negócio).
Os principais compradores de produtos agrícolas querem saber, em detalhes, onde o café foi produzido, de que maneira, se foram atendidos aspectos legais, sanitários. Isso se chama rastreabilidade. A certificação é um aval que garante a procedência do café e o atendimento a normas pré-definidas.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
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